UFS tem bloqueio de mais de R$ 15 milhões no orçamento de 2022

UFS tem bloqueio de mais de R$ 15 milhões no orçamento de 2022

maio 31, 2022 Off Por JJ

UFS tem bloqueio de mais de R$ 15 milhões no orçamento de 2022 (Foto: Portal Infonet)

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) se manifestou sobre o mais recente corte de verbas anunciado pelo Governo Federal. Em comunicado à sociedade, a instituição detalhou que mais de R$ 15 milhões foi bloqueado em custeio e investimento.

“O orçamento da UFS para 2022, aprovado pelo Congresso Nacional, é de R$ 778 milhões, sendo que 82% são destinados para pagamento de pessoal, ativo e aposentado; 8,3% destinados para ação discricionária de manutenção e funcionamento da Universidade; 4% para ação do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES); e 5,7% para outras ações executadas pela UFS”, detalhou.

Ainda de acordo com a universidade, a redução do orçamento impactará diretamente nas verbas do Pnaes [Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES] e no funcionamento da universidade, no que diz respeito aos pagamentos das contas de água, luz e contratos de terceirização.

“Desde 2021 a UFS tem trabalhado na gestão de governança e planejamento para viabilizar, com o orçamento já reduzido, a manutenção do custeio dos campi, assistência estudantil e projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação. O Gabinete do Reitor solicitou à Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) um estudo detalhado de revisão do planejamento anual, enfatizando manter os recursos aprovados para os estudantes vulneráveis do Pnaes e das bolsas de ensino, pesquisa, extensão e inovação”, salienta a instituição de ensino superior.

A UFS destacou ainda que, juntamente com as demais universidades, irá lutar para reverter essa situação. “Juntamente com as demais instituições de ensino superior, via Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a Universidade Federal de Sergipe somará em um trabalho coletivo para o desbloqueio do orçamento, evitando o comprometimento das atividades essenciais”, pontua.

por João Paulo Schneider