F1: Circuitos fora do calendário viram opções para que temporada seja realizada
maio 8, 2020A direção da Fórmula 1 pensa em alternativas para que o mundial de pilotos possa ser iniciado em 2020. A organização cogita incluir circuitos que não fazem parte da temporada regular, como o de Hockenheim, na Alemanha, no planejamento, para que o campeonato possa, de fato, acontecer.
“Estamos em discussão com todos os promotores das provas assim como estamos conversando com responsáveis por pistas que não estão atualmente no nosso calendário para que possamos explorar todas as opções”, disse o norte-americano Chase Carey, CEO da F-1, nesta quinta-feira.
Tradicional na modalidade, Hockenheim toma a frente de outros circuitos possíveis por estar localizado em um dos países que já iniciou as medidas de flexibilização do isolamento, após conseguir bons resultados na luta contra o vírus.
Como a Alemanha se prepara para o retorno do futebol, a realização de uma prova no país é vista com bons olhos por supostamente oferecer condições mais seguras para pilotos, equipes e torcedores. Imola e Portimão, na Itália e em Portugal, respectivamente, são outras opções.
Carey reafirmou sua confiança de que a temporada será realizada. O planejamento é que ocorram de 15 a 18 corridas, a partir de julho, no GP da Áustria. Se o calendário estivesse sendo seguido, a categoria bateria um recorde de provas em 2020.
Até agora, dez corridas foram atingidas pelo replanejamento causado pela pandemia – canceladas ou suspensas. Carey admitiu também que o campeonato pode terminar mais tarde, em dezembro, ou até mesmo chegar a janeiro de 2021. “Contemplamos depois correr na Ásia e no continente americano em setembro, outubro e novembro, antes de terminar no Golfo, em Bahrein e Abu Dabi, em dezembro.”
A paralisação também afetou um dos esportes mais ricos do mundo. A Liberty Media, dona dos direitos comerciais da F1, teve receita de US$ 39 milhões, cerca de R$ 219 milhões, no primeiro trimestre de 2020. No mesmo período do ano passado, o valor foi de US$ 246 milhões, algo em torno de R$ 1,3 bilhão.
* Com Estadão Conteúdo