Em dia de reunião do Fed, Bolsas da Europa e futuros de NY sobem

SÃO PAULO – As bolsas da Europa abriram em alta nesta quarta-feira, à espera dos resultados da reunião do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.

Por volta das 6h50, o índice FTSE, do Reino Unido, subia 0,9% e o Dax, da Alemanha, valorizava 0,4% (acompanhe a cobertura dos mercados em tempo real no Telegram do InfoMoney).

Outro fator que orienta os mercados hoje são mais resultados corporativos. Os bancos Barclays e Standard Chartered publicaram balanços: ainda que os lucros tenham caído, os números foram bem recebidos pelos investidores e as ações subiram. O Deutsche Bank teve prejuízo, mas suas ações também subiram.

Na Coreia do Sul, a Samsung já publicou seus resultados do primeiro trimestre: obteve lucro líquido de 4,9 trilhões de won (US$ 4,1 bilhões), um pouco abaixo da estimativa de Refinivit, que era de um lucro líquido de 5,1 trilhões de won, informa a CNBC. O resultado, contudo, foi considerado satisfatório, dadas as condições difíceis da economia no trimestre. A Bolsa da Coreia do Sul fechou em alta de 0,7%.

É feriado no Japão, mas os demais mercados centrais da Ásia fecharam com valorização. Na China, o ganho foi de 0,4%.

Em Nova York, os futurosdo Dow Jones e do S&P 500 subiam por volta das. A maioria dos analistas não espera mudanças na taxa básica de juros dos Estados Unidos na reunião de hoje.

As atenções estão voltadas para a possibilidade de o Fed alterar as reservas bancárias e anunciar a compra de ativos com o objetivo de reduzir as taxas de longo prazo.

“Não é provável que o Fed faça qualquer alteração na taxa de juros até que a epidemia passe completamente, o que acreditamos que deva acontecer só em 2023. Agora os mercados estão precificando a recuperação da economia para o terceiro trimestre deste ano e nós queremos saber qual é a projeção do Fed”, disse Jim Caron, estrategista-chefe de mercados globais no banco Morgan Stanley, à CNBC.

Os preços do petróleo estavam em alta nesta manhã. O contrato WTI subia 15,4%, para US$ 14,24 o barril, enquanto o Brent valorizava quase 5%, para US$ 21,44 o barril.

Ontem, o Instituto de Petróleo Americano (API) apontou que o aumento dos estoques ficou abaixo do esperado.

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