Ações da Cruzeiro do Sul Educacional (CSED3) e da Westwing (WEST3) estreiam na B3: confira o desempenho
fevereiro 11, 2021SÃO PAULO – As ações da Cruzeiro do Sul Educacional (CSED3) e da Westwing (WEST3) estreiam na B3 na sessão desta quinta-feira (11) em queda. Às 10h36 (horário de Brasília), os papéis WEST3 registravam baixa de 10%, a R$ 11,70, enquanto CSED3 tinha queda de 7,36%, a R$ 12,98.
A oferta inicial de ações (IPO) do grupo privado de ensino superior Cruzeiro do Sul saiu a R$ 14 por papel e movimentou R$ 1,23 bilhão.
Do montante total, R$ 1,07 bilhão correspondem à emissão de ações novas, cujos recursos irão para o caixa da companhia, que pretende usá-los para comprar rivais no setor. Outros R$ 160,65 milhões são da venda de ações detidas por sócios da Cruzeiro do Sul, incluindo fundos geridos pela BRL Trust e pela Magnetis.
O valor captado no IPO será usado para realizar fusões e aquisições, enquanto o restante será investido no crescimento orgânico da companhia.
Os coordenadores da oferta foram BTG Pactual, Bradesco BBI, Bank of America, Morgan Stanley e Santander.
A Cruzeiro do Sul foi fundada em 1965 por Hermes Figueiredo e Gilberto Padove e hoje é o quarto maior grupo privado de ensino superior do Brasil. Além da faculdade que leva o nome da companhia, ela é dona de marcas como a Unicid, a UDF, Módulo, Universidade Positivo e Braz Cubas.
Até o fim de setembro de 2020, a empresa registrou uma receita de R$ 1,3 bilhão, uma alta de 20% na comparação com o mesmo período de 2019. Por outro lado, houve uma reversão do lucro para um prejuízo líquido de R$ 78,4 milhões nos nove primeiros meses do ano passado.
Já a Westwing fixou o preço por ação em sua oferta a R$ 13 cada, movimentando cerca de R$ 1,16 bilhão com a venda de 89,3 milhões de ações.
Os coordenadores do IPO foram o BTG Pactual, em conjunto com a XP Investimentos, o JPMorgan e o Citi.
A Westwing é uma loja de decoração online criada em 2011 como subsidiária de uma empresa alemã homônima. Ela conta com um serviço de curadoria que busca tornar a experiência digital do consumidor a mais próxima possível de visitar uma loja por lazer.
Suas características são não possuir praticamente estoque, levando os produtos dos fornecedores aos seus centros logísticos e de lá até o cliente final. Em 2018, os gestores da Westwing brasileira compraram as ações que estavam em posse dos alemães e tornaram a empresa independente. O apoio para conseguir fazer essa aquisição veio do fundo de private equity Axxon Group.
Os negócios da companhia são o Westwing club, um clube de compras online gratuito com catálogo renovado diariamente que pode ser acessado pelo site ou pelo aplicativo; o Westwing Now, que se parece mais com as páginas tradicionais de e-commerce e conta com barra de busca; e a Galeria, uma loja física no bairro da Vila Madalena, em São Paulo.
A empresa tem ainda a revista Westwing, com matérias sobre decoração, tendência e lifestyle, onde o consumidor pode encontrar dicas de como decorar e mobiliar sua casa.
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