Covid-19: Força Tarefa terá ações de fiscalização durante o carnaval
fevereiro 5, 2021A Força Tarefa de Combate à COVID-19 realizou uma coletiva a imprensa no final da manhã desta sexta-feira, 5, para falar das ações fiscalizadoras de cumprimento a Resolução Governamental. Fazem parte da Força Tarefa de Combate à COVID-19 a Secretaria de Estado da Saúde (SES), Vigilância Sanitária, Procon Estadual, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Procuradoria do Estado de Sergipe (PGE).
A secretária de Saúde do Estado, Mércia Feitosa, explicou que pelo decreto governamental toda e qualquer festa está proibida entre os dias 11 e 21 de fevereiro, exceto as festas que já tinham autorização. “Durante esse período nenhum festa, nem bloco de rua será autorizado. As festas que já tinham autorização, os organizadores terão que rever as medidas junto a Vigilância Sanitária, que irá definir as novas medidas de acordo com o decreto, inclusive, a quantidade de pessoas no evento”, aponta.
A gestora explica ainda que a decisão de cancelar o ponto facultativo de carnaval e de proibir a realização de todo tipo de evento festivo, foi uma medida adotada pelo Estado para que não haja um colapso da rede de saúde.
“Sergipe está em estabilidade no número de casos que pode aflorar e aumentar. Esse é um momento de unir forças e entender que ainda não é o momento de festas, teremos o momento adequado para isso. Agora devemos nos preocupar em manter a saúde da população”, afirma.
A secretária pede apoio da sociedade e dos municípios sergipanos na prevenção e fiscalização de eventos carnavalescos. “ Em especial nos municípios que tradicionalmente realizam festas de carnaval, o trabalho deve começar desde já, os municípios devem entender, conscientizar sua população e fiscalizar”, diz.
“Todos os órgãos estarão em todos os 75 municípios sergipanos, mas é essencial que cada município faça sua parte, afinal não temos braços para estar em todos os lugares ao mesmo tempo, mas haverá força policial em todos os municípios que já foram mapeados. Nosso trabalho é preventivo, não queremos ter que interditar festas e adotar medidas punitivas mais severas, mas se for preciso, faremos”, ressalta Vinícius Thiago Soares, procurador-geral da PGE.
Por Karla Pinheiro