Ações da Eletrobras sobem com rumor sobre privatização; Hypera avança com balanço, BRF cai e Ambev tem alta com recomendações
outubro 26, 2020
SÃO PAULO – Em uma sessão entre leves perdas e ganhos para o Ibovespa, quem ganha destaque são as ações da Eletrobras (ELET3;ELET6), em meio a novos rumores sobre a privatização da companhia. A temporada de resultados também ganha destaque, com a Hypera (HYPE3) subindo forte após o resultado do terceiro trimestre.
Os papéis da Marfrig (MRFG3) sobem forte após a companhia ser autorizada a retomar venda de carne bovina para China. A companhia ainda afirmou nesta segunda-feira que a joint-venture com a norte-americana ADM foi aprovada por autoridades e com isso concluiu a criação da PlantPlus Foods, sediada nos Estados Unidos.
Também no radar do setor, a BRF tem recomendação rebaixada pelo Credit Suisse para neutra de outperform, o que leva à queda das ações. Já a Ambev avança; a companhia teve a cobertura retomada com recomendação de compra pela XP Investimentos.
Entre as baixas, estão as ações da Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e CVC (CVCB3), em meio ao aumento da aversão ao risco com a segunda onda do coronavírus na Europa e alta de casos de infecções nos EUA. Confira mais destaques:
As ações da Eletrobras sobem em meio a especulações sobre a sua privatização. No fim de semana, a coluna de Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, afirmou que o ministro da Economia Paulo Guedes disse a interlocutores que a privatização da estatal de energia já está acertada no âmbito do Senado Federal.
No entanto, ainda falta um acordo com a Câmara dos Deputados. O ministro teria dito que falta compromisso da casa com desestatização da Eletrobras.
Já Veja informa que a capitalização da Eletrobras de R$ 16 bilhões que o governo tanto anseia não deverá ser votada no Congresso este ano. Conforme destaca Veja, durante o fim de semana, informações correram o mercado contando que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem falado sobre um suposto acordo com Alcolumbre para colocar em votação ainda este ano e que faltaria apenas um “sim” do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Segundo a publicação, não repercutiu bem no Senado a informação de que Guedes tem dito a interlocutores que há acordo para votar a capitalização da Eletrobras.
Track & Field (TFCO4)
A ação da Track & Field estreia na B3 nesta segunda-feira. A oferta inicial de ações (IPO) da Track & Field saiu a R$ 9,25 por ação, abaixo da faixa estimada pelos coordenadores da oferta, de R$ 10,65 a R$ 14,95 cada, segundo dados publicados na quinta-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Track & Field foi fundada em 1988 por Frederico Wagner, Ricardo Rosset e Alberto Azevedo, sendo pensada como uma marca de moda esportiva. A princípio com foco em vestuário para ginástica, posteriormente também foram adicionados elementos voltados ao surfwear.
Em 1990, a companhia já abriu a sua primeira loja em um shopping, no Shopping Jardim Sul, em São Paulo. Algum tempo depois, a marca inaugurou uma loja no Shopping Iguatemi com grande sucesso. A T&F passou a expandir mais o seu negócio a partiu dos anos 2000, abrindo o comércio eletrônico em 2009, que é integrado com a rede de lojas. Já em 2011 passou a adotar o modelo de franquias. A T&F possui 234 lojas atualmente em todas as regiões do Brasil, sendo 37 próprias e 197 franqueadas.
A companhia teve lucro líquido de R$ 51,9 milhões em 2019, enquanto a receita líquida foi de R$ 276,02 milhões no mesmo ano.
Em seu IPO,a operação da rede de lojas de artigos esportivos e moda praia movimentou R$ 523 milhões, somando os R$ 340,6 milhões correspondentes a ações detidas por sócios e R$ 182,4 milhões referentes a ações novas, cujos recursos vão para o caixa da empresa.
A operação envolveu a venda de ações preferenciais, em vez de ordinárias. No prospecto, a empresa afirmou que seu estatuto prevê que todas suas ações têm direito a voto, com as PNs detendo direito econômico 10 vezes maior que o das ações ON.
A Hypera teve aumento no lucro do terceiro trimestre, uma vez que o forte controle de despesas empregado pela fabricante de fármacos compensou os efeitos da vendas menores em algumas categorias devido aos efeitos da pandemia da Covid-19.
A companhia anunciou nesta sexta-feira que seu lucro de julho a setembro somou R$ 345,6 milhões, alta de 29,4% sobre mesma etapa de 2019.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) das operações continuadas subiu 32,2%, a R$ 393,5 milhões.
“Esse crescimento é consequência principalmente da disciplina na gestão de custos e despesas com o objetivo de reduzir os impactos negativos de curto prazo da pandemia de Covid-19”, afirmou a Hypera no relatório.
Além disso, a receita teve incremento, já que os produtos Buscopan e Buscofem passaram a contribuir para o resultado da companhia em setembro.
A companhia também afirmou que genéricos em produtos de prescrição e nas categorias de vitaminas, suplementos e nutricionais mostraram recuperação em relação ao trimestre anterior, refletindo a gradual flexibilização das medidas de isolamento social.
Mas algumas categorias relevantes para a companhia, como produtos antigripais, de pediatria, de tratamento respiratório e de ortopedia seguiram impactadas pelas menores consultas médicas, diante do receio gerado pela Covid-19 na população.
De todo modo, a receita líquida da Hypera subiu 7,9% ano a ano, para R$ 1,09 bilhão.
A Hypera passou de caixa líquido de R$ 369,8 milhões no fim de junho para endividamento líquido de R$ 637,3 milhões no fim de setembro, após o pagamento de R$ 1,3 bilhão pela compra das marcas Buscopan. A companhia emitiu R$ 735 milhões em debêntures para pagar o portfólio de medicamentos adquirido da Takeda.
A Klabin reportou prejuízo líquido de R$ 191,217 milhões no terceiro trimestre de 2020. Com o desempenho, a empresa reverteu o lucro líquido de R$ 207,427 milhões na comparação com igual período do ano anterior.
O Ebitda ajustado caiu 12% no período, para R$ 1,233 bilhão (ante o mesmo período do ano passado. Enquanto isso, a receita da companhia fechou o trimestre em R$ 3,177 bilhões. O resultado representa crescimento de 13,09% ante R$ 2,809 bilhões na mesma base de comparação.
No relatório de resultados, a companhia diz que observou no mercado brasileiro uma forte aceleração de demanda em setores que foram impactados pela crise do coronavírus, como por exemplo o de materiais de construção, e alguns mercados de bens duráveis. “Aliado ao seu ótimo desempenho operacional, o posicionamento comercial da Klabin para o atendimento tanto desses mercados quanto aos de primeira necessidade, como alimentos e higiene e limpeza, impulsionaram os resultados da companhia no período”, diz a Klabin.
A empresa reportou ainda prejuízo líquido atribuído aos sócios da empresa controladora de R$ 198,883 milhões. Diante deste número, a companhia reverteu o lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 215,195 milhões em igual período do ano anterior.
Segundo os analistas do Morgan Stanley, o resultado foi forte, com um Ebitda acima do esperado.
Ainda em destaque, a Klabin comunicou nesta segunda-feira que conselheiros independentes que não detêm participação societária direta ou indireta na Sogemar aprovaram a alteração dos termos da potencial incorporação da Sogemar pela Klabin.
Em fato relevante, a Klabin diz que a mudança visa ajustar o número de ações da companhia a serem atribuídas aos sócios de Sogemar caso a incorporação seja efetivada, que passa a ser de 69.394.696 novas ações ordinárias, nos termos aceitos pela Sogemar em acordo com a BNDES Participação, acionista da Klabin. A proposta anterior era de emissão de 92.902.188 ações.
Após tal aprovação na última sexta-feira, o conselho de administração, pelos conselheiros independentes que não detêm participação societária direta ou indireta em Sogemar, determinou que a diretoria convoque nova Assembleia-Geral Extraordinária para deliberar sobre a incorporação.
O acordo diz respeito ao valor demandado pela Sogemar, que é de membros da família Klabin, pelo uso da marca Klabin e derivadas.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a venda da Biopalma, empresa produtora e comercializadora de óleo de palma, da mineradora Vale para a Brasil Bio Fuels (BBF), mas o negócio está sendo contestado na Justiça por uma companhia interessada.
Conforme despacho do Cade, cuja aprovação foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta–feira, a operação envolve a venda da totalidade das ações da Biopalma –que possuiu milhares de hectares de plantações de palma no Pará. A operação, contudo, foi contestada pela Marborges Agroindústria, que estava interessada na Biopalma e considerou que houve “falta de transparência e tratamento isonômico” na negociação.
Conforme ação na Justiça do Rio de Janeiro movida pela Marborges “parece inexplicável e estranho alijamento da Marborges” do processo competitivo de venda da Biopalma.
A empresa ainda cita no processo, conforme “noticiado na mídia”, que a BBF teria pago 1 real pela Biopalma, frente a uma proposta não solicitada da Marborges de pagamento de R$ 20 milhões, sem a necessidade de qualquer aporte financeiro pela Vale e com a assunção de todas as contingências da empresa produtora de palma. O documento do Cade manteve confidencial o valor envolvido no negócio.
Procurada, a Vale afirmou que o “desinvestimento da Biopalma, bem como eventuais manifestações tempestivas de terceiros interessados, ocorreram seguindo padrões de mercado e compromissos contratuais assumidos…”.
A mineradora disse ainda que “a BBF ofereceu proposta adequada no momento pertinente e a transação foi celebrada após diligências e tratativas satisfatórias às partes”.
Já a BBF, empresa constituída em 2008 com o propósito de diversificar a matriz energética dos sistemas isolados da região Norte do Brasil, substituindo combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia, afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto.
De acordo com o documento do Cade, para a BBF, “a aquisição da Biopalma representa uma excelente oportunidade para expandir seu potencial de cultivo de palma e produção de óleo vegetal”.
A companhia ainda atua no beneficiamento de óleo vegetal, utilizado como matéria-prima para a produção de biodiesel.
No sábado, o Ministério Público Federal acusou BHP (B1BL34) e Vale de conluio com um advogado para reduzir pagamentos a vítimas do rompimento de barragem da joint venture Samarco, em Mariana, em 2015. Em nota publicada na segunda, o Morgan Stanley encarou a acusação como um sinal de que há alguma “deterioração no trato dos promotores com a Vale”, o que pode atrasar um acordo final.
Em um documento de 91 páginas anexado aos autos do processo na quinta-feira, procuradores de Minas Gerais criticaram um juiz que aceitou impor limites de compensação a nove requerentes e, depois, estendeu os limites para todas as vítimas de Baixo Guandu (ES), afetadas pelo rio de lama proveniente do desastre. Detalhes da decisão estão sob sigilo.
As reivindicações de danos morais foram limitadas a 10 mil reais. A decisão colocaria fim às responsabilidades da BHP, Vale e Samarco pelas vítimas que aceitarem a indenização, segundo os procuradores. As vítimas que receberam pagamentos com base na decisão não teriam a oportunidade de pedir uma indenização adicional fora do país.
A BHP também é objeto de uma ação judicial de 6,3 bilhões de dólares no Reino Unido, movida por 200 mil pessoas e grupos do Brasil. A mineradora classificou o processo como “sem sentido e perda de tempo.”
A XP reiniciou a cobertura da Ambev com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 17,15 por ação para o final de 2021. Atualmente, as ações estão cotadas em torno de R$ 13,90 – ou seja, o novo preço-alvo configura um potencial de valorização de 23% em relação aos níveis atuais. A XP afirmou avaliar que o mercado está excessivamente pessimista quanto à Ambev, e destacou melhoras nos volumes de vendas da empresa e potencial de recuperação da economia brasileira.
O analista Leonardo Alencar destaca três pontos principais para otimismo: i) melhora nos volumes de vendas da AmBev no curto prazo, aliados a uma potencial recuperação macroeconômica no Brasil, mesmo com o término do auxílio emergencial; ii) vemos com bons olhos as iniciativas de inovação da empresa, as quais devem auxiliar a AmBev a se manter como líder de mercado, incluindo o Zé Delivery, os CDDs digitais e as novas marcas como Michelob e Beck’s; iii) transição que a AmBev vem realizando em seu modelo de negócio, deixando para trás um modelo antigo baseado em escala e passando a adotar um modelo novo, mais personalizado e focado no consumidor.
Por outro lado, competição acirrada no Brasil, custos de commodities em alta, real depreciado frente ao dólar e ambiente macroeconômico desfavorável são potenciais riscos importantes para a empresa, avalia a equipe de análise. “Adicionalmente, reconhecemos que a transição do modelo antigo para o novo não é fácil, mas entendemos que a AmBev está empenhada em fazê-lo”, afirma o analista Leonardo Alencar (confira o relatório na íntegra clicando aqui).
Cielo (CIEL3), Cogna (COGN3) e IRB Brasil (IRBR3)
A Cielo, a Cogna e o IRB Brasil podem sair do MSCI LatAm, destaca o BofA. O valor de mercado dos três nomes brasileiros está “apenas marginalmente” abaixo do limite, estrategistas do BofA liderados por David Beker escrevam em nota. Poderão ser adicionadas Bradespar, Totvs e Eneva e também Telesites do México. A revisão deve ser anunciada em 10 de novembro.
Na sexta, a empreiteira Método Engenharia pediu registro para realizar uma oferta pública inicial de ações. O objetivo é sair na frente de rivais impactadas pela pandemia.
As companhias de alimentos BRF e Marfrig Global Foods receberam nesta sexta-feira a aprovação da China para retomar as exportações de carnes das unidades de Dourados (MS) e Várzea Grande (MT), respectivamente, que haviam sido suspensas em meio a preocupações sobre a pandemia da Covid-19, disseram as empresas.
A autorização, que se deu após inspeções realizadas pelas autoridades chinesas, foi publicada no site da Administração Geral das Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês), informou o Ministério da Agricultura em comunicado à Reuters, citando que duas plantas brasileiras haviam sido autorizadas.
“A liberação para a retomada de exportações para o país asiático, mercado estratégico para a BRF, reforça o compromisso da companhia com a qualidade de seus produtos e com a saúde segurança dos seus colaboradores”, afirmou em nota o CEO da empresa, Lorival Luz.
Os embarques de frango da unidade da BRF, a maior exportadora da proteína no mundo, foram suspensos em julho e estão previstos para acontecer nos próximos dias, segundo a companhia. A Marfrig confirmou por meio da assessoria de imprensa que poderá voltar a enviar carne bovina à China de sua planta localizada em Várzea Grande, cujas exportações foram proibidas em junho.
Algumas unidades de companhias do setor foram suspensas pelos chineses após surtos de coronavírus entre funcionários. No entanto, não há nenhuma confirmação científica de que a doença possa ser transmitida por alimentos.
A planta de Lajeado (RS) da BRF segue impedida de embarcar ao mercado chinês, assim como as unidades de Três Passos e Passo Fundo da JBS, no Rio Grande do Sul. Assim que a proibição foi anunciada, em julho, a BRF afirmou que atuaria junto às autoridades brasileiras e chinesas para reversão da suspensão no menor prazo possível.
Procurado, o Ministério da Agricultura afirmou que, antes da atualização da lista de estabelecimentos habilitados para exportação que consta no site da GACC, houve auditoria por videoconferência e apresentação de documentos, conduzidas pelas equipes do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
“As autoridades chinesas concluíram que as medidas adotadas pelo Ministério da Agricultura e pelos estabelecimentos foram satisfatórias e adequadas para o atendimento às exigências chinesas”, afirmou a pasta em nota.
Atualmente, a BRF possui 15 unidades habilitadas para exportar para a China, sendo 10 de aves, 4 de suínos e 1 de miúdos de suínos.
Já a Marfrig conta com 13 unidades habilitadas a exportar para a China na América do Sul.
A Marfrig ainda afirmou nesta segunda-feira que a joint-venture com a norte-americana ADM foi aprovada por autoridades e com isso concluiu a criação da PlantPlus Foods, sediada nos Estados Unidos.
Também no radar do setor, a BRF tem recomendação rebaixada pelo analista de Credit Suisse Victor Saragiotto para neutra de outperform. O preço-alvo de R$ 22 implica potencial de alta de 19% em relação ao último fechamento. O resultado será divulgado em 9 de novembro.
Em comunicado ao mercado, a BRF ainda afirmou que fechou com o governo americano um acordo de US$ 40 milhões para encerrar as demandas pendentes da class action movida contra a empresa no país.
O Credit Suisse manteve a avaliação da CSN (CSNA3) em outperform. O banco afirma que acredita que o preço do minério de ferro continuará alto em 2021, acima de US$ 100 por tonelada. Demanda e preço melhores do que esperado devem impulsionar os resultados da CSN nos próximos trimestres, afirma o banco.
Na manhã de segunda-feira, o Credit Suisse avaliou que a produtora de softwares Totvs (TOTS3) está se saindo bem em meio à crise. O banco afirmou que espera bons resultados para o terceiro trimestre, e vendas fortes. O Credit Suisse estima alta de 7,8% nas vendas no terceiro trimestre de 2020 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Mesmo assim, o banco manteve a avaliação da Totvs com perspectiva neutra (desempenho dentro da média do mercado), e preço-alvo de R$ 27 -atualmente, o preço-alvo está em R$ 28,45.
BB Seguridade (BBSE3)
Conselho de Administração do BB Seguridade elegeu Marcio Hamilton Ferreira como CEO, segundo comunicado ao mercado. O BB Seguridade informou ainda que Erik da Costa Breyer renunciou ao cargo de CFO.
Já a Taesa elegeu Andre Augusto Telles Moreira como presidente. Segundo o Credit, a notícia é positiva, em meio à larga experiência do executivo no setor e que pode ajudar a Taesa a encontrar novas avenidas de crescimento já que a companhia é bastante eficiente, mas está com dificuldades de expandir seu negócio.
Stone e Linx (LINX3)
A Bolsa brasileira não aceitou a multa imposta pela Stone caso acionistas da Linx rejeitem a proposta da aquisição da empresa, a ser votada em 17 de novembro, informam o Valor e a revista Exame, citando posicionamento da B3.
Segundo a reportagem da Exame, a B3 considera que o modelo de compra dispensa a Stone da obrigatoriedade de listagem no Novo Mercado, já que a Linx encontra-se listada nesse segmento . A Bolsa teria encaminhado o posicionamento sobre a rejeição no fim da tarde de sexta-feira. E pediu que a companhia torne pública a decisão e adote as medidas cabíveis. Não está clara, contudo, a extensão do entendimento da bolsa, uma vez que o acordo tem diversos itens, informou a revista.
“Este desdobramento aumenta as incertezas sobre a transação entre a Stone e a Linx, que deve ser votada pelos minoritários da Linx em uma assembleia de acionistas marcada para 17 de novembro. Em nossa opinião, isso também aumenta as chances de Stone anunciar novamente os ajustes aos termos do negócio. Nosso caso-base continua que a Stone terá sucesso em assumir o controle da Linx”, avalia o BBI.
(Com Reuters, Bloomberg e Agência Estado)
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